Título da redação:

A balança da ética e do progresso

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 11/06/2015

O desenvolvimento da ciência, em toda história da humanidade, nunca ficou isento de questionamentos éticos. Com relação aos teste com animais, não é diferente. É preciso, portanto, pesar as consequências positivas e negativas desses testes, no sentido de amenizar o sofrimento dos animais, mas acima de tudo, não barrar o progresso científico. Antes de debater os teste com animais especificamente, é preciso, porém, esclarecer que toda a história da ciência foi marcada por questionamentos morais. Por exemplo, na idade média era considerado antiético fazer pesquisas com cadáveres humanos, porém, por meio de um debate racional entre os cientistas e a sociedade, chegou-se à conclusão que tal prática poderia ser desenvolvida sem objeções. Ainda hoje os questionamentos morais abalam a ciência. Um bom exemplo disso é a polêmica dos testes com animais. E tal polêmica não é leviana, visto que tais testes interferem no direito à vida dos animais, além de lhes causar dor física e danos permanentes a seus organismos. Entretanto, por meio de tais testes são descobertas diversas vacinas para doenças que abalam a humanidade. Além disso, os humanos que também passam por testes científicos ficam mais seguros, visto que aquelas substancias que irão consumir já foram previamente testadas em outros organismos. Percebe-se portanto que o número de vidas humanas salvas como consequência de tais testes é bem maior que o número de animais que sofrem com eles. Sendo assim, percebe-se que de fato os testes científicos causam sofrimento nos animais, ocasionando neles danos permanentes e até mesmo o óbito. Porém, é preciso que os laboratórios mantenham tais testes, com a comunidade científica aperfeiçoando os, de modo a amenizar o sofrimento animal e ao mesmo tempo não impedir o desenvolvimento de substancias essenciais para a vida humana.