Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Terceirização da mão-de- obra: solução para a crise ou sucateamento dos direitos trabalhistas?

Redação enviada em 13/03/2018

Uma forma de encarar a Terceirização Há quem diga que é retrocesso, outros afirmam que é parte da solução do crescente desemprego no Brasil. Estejamos de um lado ou de outro do pensamento sobre a flexibilização da terceirização, é importante reconhecer que mudanças eram necessárias no sistema trabalhista brasileiro e a Nova Lei da Terceirização é exemplo de uma delas. E, convenhamos, nunca nada é cem por cento bom ou ruim. É verdade que existe a tendencia de que um empregado terceirizado ganhe menos que um efetivado e trabalhe mais horas. Também é certo que não desfrutem, pelo menos não até o momento, dos mesmo benefícios dos empregados efetivos da empresa tomadora. Existe, além disso, a possibilidade de que os terceirizados não permaneçam na função pelo mesmo tempo e que sejam mais frágeis na hora de assegurar seus direitos na justiça do trabalho, caso a necessitem. Não são certamente pontos positivos, mas não são os únicos em pauta. Em contrapartida, existe a possibilidade de abertura de novos postos de trabalho a partir da a inclusão das atividades fim como opção para este tipo de trabalhadores (que talvez não tivessem acesso a estes posto de outra maneria) além do incentivo aos empresários para mais contratações pela simples possibilidade de redução de encargos por cada trabalhador. Devemos ter em conta que, uma vez o terceirizado atuará em atividades cruciais da empresa, deverá aumentar o investimento na formação do empregado e consequentemente seu valor para a organização, acarretando na diminuição da rotatividade, mais acesso a crescimento na carreira e até a efetivação do empregado, eventualmente. Como vemos, novos direitos são gerados, ainda que outros, à primeira vista, pareçam ser cerceados, ainda que não o sejam. Muitas foram as mudanças na sociedade, na economia e na politica desde que foram definidas nossas leis e convenções de trabalho e havia que atualizar-se. Não devemos, em tempo algum, perder direitos conquistados! Mas não nos podemos fechar completamente diante de alternativas que ensejam possibilidades de maior abrangência de trabalho para os brasileiros, especialmente em momentos de grande crise social e econômica como o que atravessa nosso país.