Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Terceirização da mão-de- obra: solução para a crise ou sucateamento dos direitos trabalhistas?

Redação enviada em 27/05/2017

Partindo do ponto em que as desvantagens desta mudança serão grandes, não que alguns pontos da lei que está vigorando jamais possam ser revistos, mas que teria que ser modificado a passos lentos e não com mudanças bruscas que acabarão sendo prejudiciais aos cidadãos e, também, ao governo. Visto que a questão dos intervalos de descansos e férias poderão ser afetados, isso não resulta em algo bom, não somente pelo fato de não ir trabalhar, mas sendo esta reforma aprovada com ela virão muitas outras mudanças. A jornada de trabalho, por exemplo, passando de 8 para 12 horas fará com que o trabalhador fique fadigado e fazendo-se valer de que estes operam em uma distância significativa das chamadas regiões hospedeiras, trará consequências físicas e afetará o desempenho no serviço, podendo adoentar-se de forma leve ou algo mais grave. Nesta restruturação, também é discutida a questão da terceirização, ou seja, o assalariado é admitido por uma pessoa (empresa, no caso), para trabalhar para uma terceira pessoa. De certo modo, esse tipo/condição de trabalho pode ser comparado, minuciosamente, com o Fordismo que, cada pessoa executava uma ocupação e fazia com que houvesse uma diminuição de custos e tempo. Vendo por esse lado, não parece algo ruim, produz mais, em menos tempo e pagando menos a empresa obtém mais lucro. Contudo, nesse tempo houve o enfraquecimento o que podemos refletir que com o tempo pode vir a acontecer. Ocorrendo isso, ao invés de o país avançar em questão de direitos e tudo mais, ele acaba retrocedendo. Fazendo um paralelo entre a terceirização e o aumento da jornada de trabalho, isso acabaria sendo uma espécie de exploração com o operário já que, trabalha-se mais e recebe-se menos. Ilustrando, um trabalhador que, atualmente, cumpre jornada de 8 horas e ganha um salário mínimo (R$937,00), com essa modificação, trabalhará 4 horas a mais e ganhará cerca de 80% a menos. Ou seja, 12 horas e ganhará R$749,60. Com esse valor é possível sustentar uma família, honrar com suas dividas e ter suas necessidades básicas, e asseguradas pela constituição, que todo indivíduo deve ter? E seria esse o valor justo por todo seu esforço? Outra questão é a perda de parte dos direitos que o trabalhador tem por meio da CLT. Com essa “revolução”, se é que podemos falar assim, haverá um retrocesso gigante porque esta perderá forças. Consequentemente, estando a CLT flexibilizada, ocorrerá às mudanças descritas anteriormente e os direitos destes operários serão cada vez mais “insignificantes” perante seus patrões, que pagarão a uma empresa a qual passará 80% desse valor ao trabalhador que, na maioria das vezes, se sujeitará a isso por ter a responsabilidade de sustentar os seus. Sendo assim, esta não é uma solução para a crise pois trará bem mais malefícios para os trabalhadores que outrora não poderão cooperar com a economia do país já que, não terá capital suficiente para bancar nada além de que o alimento (se conseguirem) para sustentar suas famílias, não contribuindo assim com grande quantidade de impostos para o governo.