Ao analisar o tema da terceirização da mão de obra, vê-se que há uma relação com a Revolução Industrial, já que, desde aquela época, os direitos trabalhistas começaram a ser comprometidos. Com relação a isso, o projeto de Lei 4330 tem gerado muitos debates devido às suas consequências. Com essa nova lei, a consolidação das leis do trabalho, assinada por Getúlio Vargas em 1943, acabará, pois ela fere os direitos dos trabalhadores. Em outras palavras, Karl Marx mostra o processo de exploração por meio da mais-valia, em que há uma relação do capitalismo com a venda de força de trabalho do trabalhador. Além disso, o terceirizado ganha 24% menos e trabalha 3 horas mais em comparação ao trabalhador formal, o que evidencia a desigualdade das classes trabalhadoras e o quanto essa reforma pode prejudicar ainda mais a população brasileira. Contudo, o problema está longe de ser solucionado, porque a proposta surge com o intuito de reduzir desempregos, mostrando-se positiva para uma parte da população. Outrossim, há ainda a relação da empresa com o empregado, em que se pretende ter mais qualidade, ao passo que os custos diminuirão. Então, há uma tentativa por parte de quem se beneficia com a reforma, de mostrá-la como algo bom e produtivo. Ainda que a proposta seja mostrada de formam positiva, ela atinge os trabalhadores de forma negativa. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Dessa forma, o MTE (Ministério do Emprego e do Trabalhador) precisa retirar essa lei e assim garantir direitos como pagamento de FGTS, férias remuneradas conforme os dias de trabalho e garantia de segurança devido à ocorrência de acidentes. Some-se a isto, fiscais juntos a policia federal deverão manter a fiscalização, averiguando tais condições. Para além disso, assim como ocorreu na Revolução industrial, faz-se necessária as manifestações do povo para mostrar a insatisfação e lutar pelos seus direitos de forma passiva.