O Brasil vem, ao longo dos séculos XIX e XXI, com a passagem do capitalismo industrial para o monopolista, adquirindo menos formalidade no exercício do seu trabalho. Com o advento do neoliberalismo, houve um crescimento gradativo e exponencial da terceirização da mão de obra, tornando-se necessária, apesar de muitos discordarem, da criação de uma lei. Em primeira análise, é evidente a existência de um tabu sobre o assunto. Assim, vale ressaltar que se trata de uma empresa contratando outra, prestando serviços, com seus respectivos funcionários. Dessa maneira, o projeto de lei tem por objetivo regulamentar e assegurar as relações de trabalho, bem como já ocorrido, décadas atrás, no governo de Vargas com a criação da CLT em 1943. Em segunda análise, cumpre salientar uma pesquisa veiculada pelo jornal “G1”, ao colocar em números a quantidade de trabalhos irregulares no país, pertencendo a média de 44 milhões de pessoas. Isso deve ser evitado, uma vez que, a nação deixa de arrecadar milhões em impostos. Além disso, o Brasil vive uma crise de caráter igualitária a ocorrida nos países centrais em 1950 e, deixou de ser um problema, de maneira que, a terceirização passou a ser “modus operandi”, solucionando o desequilíbrio econômico. Destarte, através dos elementos supracitados, é evidente que a criação de uma lei trabalhista condizente torna-se viável. O Governo Federal, em consonância com a mídia devem divulgar todos os benefícios com a nova legislação, e, alertar quanto aos direito adquiridos. Paralelamente, a fim de garantir melhor aceitação e evitar benefícios unilaterais, as emendas necessitam estipular a carga horária máxima de trabalho, com o fito da empresa não explorar o funcionário.