É notório que a terceirização da mão-de-obra, projeto de lei proposta pelo Governo Federal do Brasil traz divergências de opiniões principalmente em relação aos sindicalistas. Dentre tantos fatores relevantes destacam-se: assuntos favoráveis e contrários a este ato considerados por muitos a solução para o desemprego e para outros um desrespeito aos direitos trabalhistas. Sabe-se que durante décadas os trabalhadores representados por grupos sindicais conseguiram direitos conquistados através de esforços e lutas trabalhistas digna e com condições humanitárias, haja vista que o processo de trabalho escravo e desumano ainda imperava nas mais variadas classes sociais, principalmente as menos favorecidas da sociedade. Foi devido à essa deficiência moral e social que o setor administrativo-governamental achou a necessidade de criar a consolidação das leis do trabalho, pois com o desenvolvimento econômico em que o país estava passando, esse era um passo muito importante e decisivo. Além disso, após décadas o país encontra-se mergulhado numa crise econômica o qual o índice de desemprego só tem aumentado em todos os setores de prestações de serviços em todas as áreas. Nesse momento tenso e crítico é essencial a administração pública reaver esses conceitos de propostas, levando-se em consideração os direitos da coletividade bipolarizada de acordo com seus interesses e necessidades básicas. Como se vê, para que uma proposta de terceirização tenha sucesso deve ser feita uma parceria simbiótica entre a administração pública e privada, de maneira que haja uma interação respeitando-se os direitos humanitários. Desse modo poderão ser evitadas perdas e gastos desnecessários entre ambos os lados, solucionando a crise econômica que vem assolando a estrutura estatal.