A terceirização da mão-de-obra é o fenômeno no qual uma empresa contrata seus funcionários através de uma outra companhia. Essa forma de organização é falho, pois torna precárias as condições de trabalho e não representa uma solução para a crise, já que não garante o aumento do número de empregos e da arrecadação do estado. Um trabalhador terceirizado não tem estabilidade, possui jornada de trabalho maior com salário inferior e perde benefícios como FGTS, férias e 13° salário. Bem como, é difícil responsabilizar empregadores desrespeitadores dos direitos trabalhistas, pois possuem uma relação distante com os funcionários, dificultando a comprovação do ocorrido. Outro aspecto importante é que os defensores da terceirização afirmam que ela gera oportunidade de emprego, o que não é totalmente verdade. Funcionários terceirizados trabalham, em média, 3 horas por semana a mais do que contratados diretamente. Logo, esse aumento da carga de trabalho pode gerar redução de vagas em todos os setores. Além disso, empresas menores pagam menos impostos ao governo, e como a terceirização transfere empregados para estas empresas, o estado arrecadaria menos. Outro ponto, é que trabalhadores terceirizados correm maior risco de acidentes e de contrair doenças, gerando maiores gastos ao setor público. Dessa forma, o grande impasse da terceirização é a forma como foi imposta. Sendo um projeto que visa a lucratividade, deve ser reformulada construindo um vínculo direto entre contratante e funcionário, assegurando a segurança, os direitos trabalhistas e um ambiente adequado ás normas de saúde, como também, a fiscalização intensa do cumprimento dessas normas.