Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Terceirização da mão-de- obra: solução para a crise ou sucateamento dos direitos trabalhistas?

Redação enviada em 31/03/2017

Vencer a terceirização da mão de obra é um dos desafios coletivos mais complexos para a sociedade. Com a atual crise financeira brasileira e seus treze milhões de desempregados, as companhias de terceirização surgiram como solução, incorporando, de forma temporária, essa mão de obra. Porém com a votação para ampliação da terceirização e sua falta de proteção ao trabalhador, está pondo em xeque a CLT e promovendo um o seu sucateamento. O Brasil atual tem sofrido com uma grave crise econômica que se reverteu em desemprego para pelo menos treze milhões de pessoas. Diante disso surgiu um caminho alternativo: o trabalho temporário em empresas de terceirização. Esse fato deu certo à princípio, porém a câmara dos deputados votou um projeto de lei em que a terceirização poderá ser ampliada para campos diversos, mesmo os que não sofreram tanto com a crise. Isso representa uma derrota para os trabalhadores, pois amplia a chance de trabalho temporário e diminui o emprego comum, além da redução de proteção ao trabalhador. A legislação acerca do trabalho terceirizado é muito antiga e não condiz com a atual CLT e suas bases para o emprego direto. Isso é um fato que desprotege o trabalhador e com a proposta de ampliação da terceirização, vão sucatear anos de ganhos trabalhistas e, além disso, em dados lançados pelo DIESSE/CUT em 2014, o trabalhador terceirizado recebes menores salários em relação ao emprego direto, possui menor tempo de vínculo empregatício e maiores jornadas de trabalho. Em suma a terceirização da mão de obra no brasil é o sucateamento dos direitos trabalhistas e sua ampliação é um risco para os trabalhadores de todas as áreas, além de um desrespeito ao trabalhador. Diante desse quadro é necessário que a população se organize, por meio das mídias sociais, promovendo grandes manifestações pacíficas que pressionem o presidente da república a não sancionar a lei de ampliação da terceirização. E que continuem a organizar manifestações que lutem para a criação de novas leis trabalhistas para os terceirizados, exigindo teto salarial igual ao emprego direto, vínculos maiores de emprego e jornadas de trabalho iguais ao do emprego direto. Promovendo assim um maior respeito ao trabalhador e à seus direitos humanos.