No Brasil, nas últimas semanas tem sido marcadas por uma série de discussões em todos as classes da sociedade. Isso porque, foi votado, pela câmara dos deputados, e aprovado, a “PL da escravidão”, como está sendo chamada o projeto de lei que regulariza a terceirização do trabalho em todos os aspectos. Além disso, a lei também muda a contratação por período temporário, uma vez que agora se pode ter contratos de até 6 meses sendo prorrogado por mais 3 meses. Essa discussão se torna cada vez mais acalorada, isso porque não mexe só com ideologias de partidos, mas sim com os direitos dos trabalhadores brasileiros. Segundo a deputada federal Jandira Feghali do PCDB (Partido Comunista do Brasil) a pauta é um “atropelo” a constituição brasileira, já que a proposta acaba com a garantia do trabalhador de receber seus benefícios após ser demitido da empresa. Outros já dizem ao contrário, o advogado Gustavo Bezerra defende a tese de que com a nova lei o mercado reagiria, uma vez que facilitará a contratação de novos empregados e acabaria com a falta de rotatividade de colaboradores, que segundo ele é o grande problemas do desemprego no país. Todavia, o custo para o trabalhador seria muito alto, isto é, a perda de conquistas como seguro desemprego. Portanto, a aprovação da nova lei pode sim trazer benefícios como a criação de novos empregos e consequentemente a saída do Brasil da crise, porém o custo para os assalariados de classe mais baixa seria muito alto. Portanto, a retirada da mudança dos contratos temporários é uma medida eficaz. No mais, as discussões deve continuar com a opinião da população, na forma de um plesbicito, consulta pública de um assunto especifico, para que assim não se cometa injustiças.