A terceirização da mão-de-obra surgiu no Brasil em meados do século XX com a chegada da indústria automobilística e ganhou relevância nacional na década de 90, porém rompe a lógica do direito do trabalho e transforma o trabalhador em mercadoria, portanto é um problema que deve ser resolvido. Atualmente o país passa por uma grave crise econômica que gera um número de desemprego mais alto a cada dia e o atual governo sugere que a terceirização reduza tal número, gerando uma maior quantidade de vagas no mercado e empregando grande parte da população. A aprovação da lei da terceirização concretiza a submissão de trabalhadores a piores condições de trabalho, o que gera aumento nos números de acidentes de trabalho e doenças nos trabalhadores. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Além de uma jornada semanal cerca de 3 horas maior e salário 24% mais baixo, que causa a desvalorização do profissional, as empresas terceirizadas tendem também a aderir ao mercado de quarteirização, contratando empresas para que contratem seus funcionários de maneira a terceirizar o mercado terceirizado. Portando, medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que a população organize manifestações contra a aprovação dessa lei tendo em mente e reversão da situação preocupante do país e que lute pelos direitos trabalhistas conquistados. Cabe ao poder judiciário encontrar uma nova forma de regulamentação para a terceirização que garanta direitos aos trabalhadores a fim de aumentar o número de empregos sem transformar o trabalhador em uma mercadoria. E, de acordo com Nelson Mandela: “devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.”