O Brasil possui atualmente 13,5 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta conjuntura, surgem projetos no legislativo com o intuito de diminuir o número de pessoas sem ocupação. A terceirização da mão-de-obra aparece como uma alternativa viável, apesar de polêmicas. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi uma grande conquista dos operários durante a era Vargas. Naquele período, a CLT atendia as demandas do proletário industrial, que possuía condições de trabalho precárias. Contudo, a economia global passou por diferentes transformações desde a década de 40. A força de trabalho atual se concentra, em maior parte, no setor de serviços, mais volátil e inovador, que exige maior flexibilidade nas relações entre patrão e empregado, para não só gerar empregos, mas também acelerar os processos inovadores. No entanto, alguns pontos da CLT devem estar presentes caso a terceirização seja aprovada, como décimo terceiro salário, jornada de trabalho, férias remuneradas e licença-maternidade, uma vez que sem esses benefícios, o poder de compra, saúde e produtividade do brasileiro irão diminuir, causando queda na atividade econômica e, consequentemente, retrocessos sociais. Para que a terceirização seja favorável a todos, é preciso que a mídia promova debates entre empresários, trabalhadores e juristas para elucidar o povo acerca das vantagens e desvantagens da terceirização. Além disso, o governo federal deve agir em prol da convocação de um plebiscito para ouvir a opinião da população a respeito do tema e, partir da votação, guiar as diretrizes trabalhistas.