No limiar do século XXI, a terceirização da mão-de-obra, vem para sucatear os direitos trabalhistas, disfarçada de uma possível solução para a crise em que o País se encontra. Neste sentido, o trabalhador é o que mais vai sofrer com tal mudança. Além disso, as grandes empresas lucrarão cada vez mais à custa desta exploração. Tendo como base os princípios da física classica, quando um circuito elétrico se sobrecarrega, a primeira peça a queimar é o fusível, de forma análoga, a lógica da sociedade da sociedade pós-moderna também está pautada no sacrifício dos mais fracos para sanar os interesses dos mais fortes. O exemplo real disso, é a aprovação da lei de terceirização, em que o labutador brasileiro será submetido a jornadas de trabalho maiores com salários cada vez menores. Em meio a esse contexto de exploração, as grades empresas, consequentemente, aumentarão seus lucros. De fato, frente à aprovação de uma lei, que dará aos patrões brasileiro uma espécie de "vale-exploração" não basta desejar ou defender propostas de mudança. Pois, desejo sem ação, são como sonhos sem realidade. Parafraseando Eduardo Galeano, a primeira condição para mudar uma realidade consiste em conhecê-la. Nesse viés, é impressindível, que os trabalhadores - como peça basilar da economia - conheçam seus direitos e denuciem através do Ministério Público, todo e qualquer tipo de exploração. Em segundo lugar, é indispensável que o Poder Judiciário julgue com proficiência, para que assim, acabe com com o sentimento de iniputabilidade que paira sobre as grandes empresas espalhadas pelos quatro cantos do brasil. Pois, assim como disse René Descartes, não há soluções fáceis para problemas difíceis.