A técnica de customização do corpo esteve presente nas sociedades desde as antigas civilizações. Pelos indígenas, essa técnica era utilizada para diferenciar os indivíduos de diferentes tribos. Antes disso, pelos egípcios, a técnica era utilizada para a identificação dos escravos. Como pode-se notar, esse costume continua sendo usado pelos jovens atualmente, por motivos semelhantes aos antigos - a sua identificação com um grupo social. Entre as varias formas formas de identificação com grupos sociais - tipo de roupa, corte de cabelos, entre outros, o uso da tatuagem é considerada uma das mais polemicas. Isso se deve pela não autorização de determinadas religiões e, principalmente, pela associação do ato à indivíduos marginais. Por fim, isso gera um preconceito. Como exemplo disso, tem-se a dificuldade dessas pessoas na admissão de empregos. Sendo assim, a visão de muitos em relação aos "tatuados" é preconceituosa e acaba por prejudica-los. No entanto, o número de pessoas tatuadas cresceu de forma significativa nos últimos anos. Isso ocorre porque, apesar do preconceito social, muitas figuras na mídia vendem a ideia de valorização das tatuagens. Por exemplo, a opção por uma atriz tatuada em uma cena sensual, ou um cantor de funk tatuado, em um clipe, ao lado de carros, pode influenciar bastante a opinião do público alvo. Dessa forma, as pessoas tatuadas são alvo de preconceito social, o que pode prejudica-los gravemente. É necessário que a intolerância contra esses indivíduos seja forçada a diminuir. Isso pode ser feito com a ajuda da mídia, reforçando a ideia - por meio de novelas ou videos de música - que a aparência não deve ser um fator determinante sobre a característica de um indivíduo.