Atualmente, a tatuagem tem um valor que difere do significado que foi empregado no passado. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o líder – Führer – da Alemanha, Adolf Hitler, ordenou que os prisioneiros que estavam nos campos de concentração fossem “marcados” na pele com siglas que o identificassem como inimigo do nazismo. Contudo, a tatuagem hoje é feita por vontade própria, a fim de eternizar algum momento, uma frase, um ídolo ou um desenho. A tatuagem ao longo dos anos tornou-se uma forma de explicitar a personalidade do "tatuado". A partir disso, houve um aumento de pessoas que contém alguma tatuagem em relação aos séculos passados. Tal fato decorre principalmente entre os jovens que buscam na tatuagem uma forma de autonomia e de se expressar, através de símbolos ou frases que possam demonstrar o seu gosto, forma de pensar e de agir. Todavia, jovens que pertencem a facções criminosas utilizam desse meio para “grafar” na pele o ódio contra à polícia e também a prática da apologia às drogas e ao crime, além de uma identificação do grupo criminoso. Por outro lado, há uma resistência na aceitação de pessoas com tatuagem em cargos públicos ou nas empresas. A burocracia vigente em relação a quantidade de tatuagens é um empecilho para a inserção de pessoas que contém tatuagens pelo corpo todo. A dificuldade para entrar na polícia, por exemplo, impede que diversos fanáticos por tatuagens e admiradores da profissão entrem na corporação. Dessa forma, vale o bom senso das autoridades para avaliar as mensagens que estão sendo transmitidas pelo indivíduo e facilitar a entrada dos futuros policiais. Fica claro, portanto, que a tatuagem é utilizada como forma de expressão e marcadora de personalidade. Entretanto, os excessos cometidos por jovens que compulsoriamente, pela maioridade ou por influência de amigos, desejam integrar-se nos meios frequentados (balada, faculdade, estádio de futebol), devem ser orientados por campanhas midiáticas voltadas para o questionamento da futura tatuagem. Além disso, a família tem um papel importante, pois os pais devem conscientizar os(as) filhos(as) sobre a consequência que a tatuagem pode proporcionar no futuro: o arrependimento.