Tatuagem: independentemente da motivação, deve ser respeitada. Quase tão antiga quanto a história da humanidade, a tatuagem já teve e continua tendo diversos propósitos; porém, atualmente vêm sofrendo alguns preconceitos provenientes muitas vezes da falta de informação ou da falta de respeito à subjetividade do próximo. No Egito Antigo, já havia pessoas tatuadas: desenhos na parte abdominal de múmias sugerem que tinham a ver com a fertilidade. Com o passar dos séculos, ela foi adotada por diversas culturas como a indígena, relacionada à religião, e na Roma antiga como símbolo de bravura na guerra. Atualmente, por sua vez, a tatuagem tem sido usada pelas pessoas com diferentes propósitos que vão desde a autoafirmação pessoal ou como adorno estético, a até mesmo modismos que muitos tendem a se arrepender com o tempo. Todavia, a tatuagem hoje na cultura ocidental não é enxergada como deveria: uma liberdade pessoal que não deve excluir seus adeptos do meio social. Um dos motivos seria sua estigmatização, por conta de presidiários e outros indivíduos marginalizados que foram uns dos pioneiros a usá-las na era contemporânea. Dessa forma, pessoas que usam tatuagens perdem postos de trabalho e sofrem outras formas de repressão. Portanto, é preciso que as pessoas saibam respeitar umas as outras e não tentem interferir na liberdade de escolha alheia, que inclui fazer tatuagens. Se todos fossem educados no sentido de conhecer as raízes das várias formas de expressão de cultura, talvez a tatuagem fosse vista com mais naturalidade e é nesse ponto que a escola deve transmitir esse conhecimento para que se amenize ou até mesmo seja eliminado o preconceito com a tatuagem.