Historicamente há relatos de que as primeiras manifestações artísticas no corpo surgiram com os Egípicios, em seus rituais religiosos. Mais tarde, na Idade Média, houve o banimento dessas representações pela Igreja Católica. Contudo, apesar dos preconceitos e desvalorização herdados, a tatuagem tem grande valor e pode representar muito para os que a almeja. As técnicas atuais de tatuagem exigem um elevado grau de maturidade dos interessados, uma vez que são permanentes e se mal feitas podem ocasionar graves infecções e deformações à pele irreversíveis. Sabe-se que os jovens apresentam um alto grau de impulsividade o que pode gerar descontentamentos aos adeptos. Por estereótipo sociais, jovens que têm tatuagem acabam sendo mal interpretados - resquícios de contradições religiosas. Entretanto, ilustrar o corpo com frases e imagens são exaltações que enaltecem o ser elevando a autoestima, por exemplo, como nos casos de vítimas de acidentes que acabam com cicatrizes e marcas que quando encobertas renovam a forma de viver dessas pessoas. Índices apontam que jovens no ensino superior com boa renda mensal assumem o ranking no ramo de tatuagens. No entanto, grande parte dos empregos e concursos proíbem candidatos tatuados, a menos que consigam esconder, fato este que reafirma o preconceito e enaltece o estereótipo social que segrega pessoas que as tenham. Faz-se necessária então, a desmistificação má conduta para adeptos da tatuagem por meio de conversas já na base familiar e nos grupos sociais. A valorização da música para a equivalência de gênero de tatuados e não tatuados, juntamente à reformulação de regras que não permitem essas representações corporais no âmbito laboral. Dessa forma diminuiria-se o preconceito e os conceitos obsoletos de grande parte da população brasileira.