Principalmente no verão, além da exposição ao Sol e ao ar livre, observam-se nas ruas os mais diversos desenhos que marcam a pele de quem os tatua. Moda já antiga,que veio do tempo das cavernas,das múmias e índios também,a prática de tatuar o corpo veio sendo disseminada,muito mudou alguns conceitos e foi modificada,e apesar disso,ainda sofre com alguns preconceitos de quem não aprova ou não aderiu. Pesquisas comprovam que tatuagens existem há no mínimo 3500 anos, muito foram aperfeiçoadas, mudaram, e também tiveram o poder de caracterizar indivíduos de uma sociedade. Em algumas tribos,as diversas pinturas são utilizadas para identificar os índios e suas funções,na Índia,mulheres que se casam recebem tatuagens principalmente em suas mãos,e,no Brasil,atualmente a tatuagem vem como símbolo de juventude e modernidade,seus adeptos são na maioria mulheres(grupo antes muito discriminado por isto),pessoas religiosas e adultos. Marcar o corpo tem sempre um sentido, simbolizar acontecimentos vivenciados, gostos pessoais, frases inspiradoras e até mesmo enfeites. Além de serem únicas e pessoais,muitas tatuagens são tão elaboradas que podem ser consideradas arte.Arte que além de impressionar pode trazer bastante rendimento aos tatuadores,profissão que muito cresce no mercado atual. Seja tatuando ou sendo tatuado, em nossos “tempos modernos”, a tatuagem deve ser algo para reflexão,quem tatua,obtém lucro, e quem decide tatuar o próprio corpo traz uma decisão que deve ser muito bem pensada, atualmente reversível, entretanto que pode prejudicar o indivíduo no ambiente profissional (por classificar apenas com a aparência sua informalidade) e até em locais públicos, pode discriminação (que vem da antiga concepção da marginalização da tatuagem). Por sempre ter sido utilizada para a identificação de pessoas e uma decisão marcante na vida de quem a toma, apesar de ser bastante popularizada atualmente, a tatuagem não pode ser considerada um rápido modismo, mas sim um tipo marcador de identidade e personalidade, que cercou e ainda muito cerca nosso agrupamento social.