A impressão de formas, linhas e escrita, a tatuagem, na pele não se origina nos tempos modernos porém vem de um longo caminho desde a antiguidade, quando os seus propósitos eram a identificação de grupos sociais e, de certa forma, medicinais, pois os antigos acreditavam que a "marca" de divindades expressas no corpo tinham a capacidade de realizar a cura. Em contraste com os dias atuais, esses são a demonstração de afeição por alguém e a criação de uma identidade individual. Esta foi motivada, inicialmente, pela reforma protestante, cuja figura central, Martinho Lutero, se rebelou contra as práticas da igreja católica, uma delas sendo a necessidade de um intermediário no alcance de deus e, para Lutero, o indivíduo seria capaz de fazê-lo por si mesmo, com este pensamento, do contato direto, se desenvolveram ideias antropocêntricas, deste modo, expandindo horizontes para a livre expressão do corpo e da mente. As tatuagens, que eram e ainda são, em alguns casos, desprezadas pela igreja, foram vistas, naquele momento, como uma forma de manifestar a ascendente singularidade de casa pessoa. Apesar da conotação de criminalidade através do tempo, a qual, aparentemente, foi disseminada pela mesma que as desprezava, a procura delas não cessou. Desta maneira, o encontro com jovens e adultos com desenhos, dizeres cravados em suas dermes é frequente atualmente, não pelo motivo destes serem populares, o qual pode-se levar em conta, dado as contínuas divulgações sobre os mesmos em mídias visuais, mas é, principalmente, pela inspiração de ser único e livre para conduzir suas próprias vidas sem interferência de terceiros, através da arte.