Dentre as crianças é comum ver alguns riscos na pele recorrentes de brincadeiras ou expressão de beleza e diferenciação, da mesma forma outrora o homem antigo fazia pinturas corporais como forma de personalização ou mistificação da tribo e divindades. Ou seja, é evidente a necessidade humana de manifestar o eu para personificar a personalidade, e a tatuagem se mostra como uma das melhores formas de o fazer até hoje. Para melhor compreender essa manifestação cultural de arte ou diferenciação, deve-se entender sua interpretação no mundo moderno e o porque as pessoas a usam. Em um contexto mundial a tatuagem tem diferentes interpretações. No Japão, por exemplo, não se pode visitar alguns lugares demonstrando a tatuagem (geralmente casas de banho), e pessoas que andam na rua com as mesmas são vitimas de preconceito social. Já em outros lugares pode demonstrar afinidade com grupos, ou pertencimento a gangues, os maiores exemplos são algumas tribos do sudeste da Africa e gangues da periferia das metrópoles americanas. Além desse sentimento de pertencimento expresso por essa forma de arte(seja positivamente ou negativamente), a popular “tattoo” é acima de tudo uma manifestação artística para aperfeiçoar o corpo, trazendo consigo sentimentos de expressão a quem a tem e surpresa aos que a veem. Ainda é recorrente nas grandes cidades(de maneira geral) o preconceito com pessoas tatuadas, pois a má interpretação do grupo leva alguns a achar que é algo anormal, primitivo, criminoso, ou acrítico, fruto de modismo. Entretanto essa arte vem para mostrar gosto, fanatismo, expressão cultural, humor, homenagem, história, religião, sexo, beleza, pertencimento. Ou seja é a materialização da transcendência do espirito pessoal, reescrita na pele. Conclui-se que, apesar da difusão social da tatuagem, o preconceito é muito evidente. Por isso, medidas devem ser tomadas, pois o preconceito é inaceitável sob qualquer aspecto. Primeiramente deve-se propagar através de eventos ( exposições e convenções) que essa manifestação atinge todas as classes e grupos sociais, e nada mais é que uma forma de expressão. Também deve-se combater a cultura de modismo e vicio entrelaçada a ela, propaganda na televisão, por exemplo, a diversidade das mesmas, pois o individuo a faz não para entrar nos padrões mas demonstrar que não só os padrões determinam a sociedade.