A contemporaneidade se consolidou trazendo diversas questões para que a sociedade questionasse, uma delas é a marcação permanente da pele ou mais conhecida como tatuagem. De acordo com a história, era usada para rituais e identificação de tribos e clãs, mais tarde se popularizou entre marinheiros e presidiários, ganhando um valor marginal. É visível que ao passar das décadas a arte, a cultura até mesmo o modo de viver se transformem. Algumas pessoas veem a tatuagem como forma de estilo e ousadia, outras, porém mantém uma visão mais conservadora adquirida pelas décadas passadas por certo cunho religioso. Católicos e protestantes desaprovam qualquer tipo de marcação no corpo, por considera-lo templo do espírito santo, causando certo conflito de gerações. Tomar a decisão de se tatuar requer um longo tempo de reflexão, pois a partir do momento que está feita, dependendo do local e do tamanho desencadeará situações novas de preconceito e resistência. Em alguns locais de trabalho e na maioria das vezes mais formais, resistem na contratação de funcionários com tatuagens ou pircing mesmo que o currículo seja aceitável. Para aqueles que se arrependem podem até retirar, porém, passarão por várias sessões de renovação da pele que geralmente são dolorosas e com custo alto. Mesmo com tantas mudanças culturais e sociais, o respeito e o bom senso sempre devem prevalecer em uma sociedade. Por mais que muitas pessoas usem a tatuagem para demonstração de atitude ou simples estética, ambas devem ser respeitadas por suas escolhas. A melhor maneira de tentar mudar atitudes discriminatórias independente da causa é por meio da educação que se transmite dentro e fora de casa, valorizando e construindo o respeito ao próximo e o caráter de cada um.