Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 05/09/2016

Ao longo de toda a história da humanidade, os desenhos feitos no corpo sempre geraram polêmicas. Aos poucos, a tatuagem deixa de ter o estigma, iniciado na Roma Antiga e que perdurou durante séculos, de atividade exclusiva de criminosos. Atualmente, os desenhos são os mais variados e servem como forma de expressão individual. Marcar o corpo, na maioria das vezes, tem algum sentido: registrar um acontecimento vivenciado, frases marcantes, preferências pessoais ou mesmo para ornamentação corporal. Em algumas culturas indígenas, para identificar a função do individuo na tribo e também no contexto da passagem da infância para a fase adulta. Em certos momentos, estiveram ligadas a rituais místicos, como na civilização egípcia que utilizava como forma de se proteger. Em outros povos, é banida e vista como pecado ou violação ao corpo, tido como sagrado e inviolável. No Brasil, era vista como símbolo de rebeldia, apenas ou roqueiros usavam tatuagens. Atualmente, pessoas de todas as classes sociais e crenças utilizam tal arte. Depois de muita discriminação, durante o século XX, as tatuagens começaram a ser aceitas no cotidiano das sociedades ocidentais. Na atualidade, a tatuagem é considerada um tipo de arte, uma marca de identidade e personalidade. Com a atualização e modernização dos métodos de aplicação e de assepsia, a tatuagem passa a ser reconhecida como arte. As exigências para funcionamento de um estúdio de tatuadores são as mesmas de um consultório odontológico ou clinica estética. Diante disso, o conceito que hoje abrange essa arte é o de livre expressão do pensamento através do corpo e a transmissão de significados através de símbolos e ícones. É necessário estimular o respeito às diversas formas de expressão individual, pois assim o preconceito se distanciará da realidade. Uma das ações necessárias para a reafirmação da tatuagem como arte é a regulamentação da profissão de tatuador(a), possibilitando maior acompanhamento e fiscalização sanitários dos procedimentos, no que diz respeito à assepsia e segurança.