Nada se cria tudo se transforma. É com essa frase de Lavoisier que caracterizamos a tatuagem. Uma vez que seu significado era atrelado ao de gangues, de ideologias, de sentimentos e memórias, hoje se aproxima muito mais da futilidade da moda. Além disso, por já ter sido associada as gangues e aos adeptos de algum tipo de ideologia anarquista, sofre grande preconceito por boa parte da população. De fato, as famosas pinturas corporais estão cada a cada passo perdendo sua identidade como arte. Prova disso é que segundo a pesquisa Lançada pela Professora Ana Paula Castela, muitas mulheres tendem a fazer “tatoos” visando embelezar seu corpo sem de fato ter algum tipo de sentimento ligado aquele desenho. Como um simples acessório de moda, pode vir a provocar um futuro arrependimento, levando seu portador a um processo doloroso e caro para a remoção. Outro ponto a destacar, é a vasta descriminação que os tatuados sofrem. Um exemplo disso é o Japão, que possui uma forte aversão causada pela associação de qualquer tipo de gravura a gangue Yakuza, já que seus membros possuem várias tatuagens sobre o corpo, levando muitas vezes a proibição da entrada de pessoas em piscinas e casas de banho, e também – nesse caso mundialmente- a proibição da exibição de qualquer desenho no ambiente de trabalho. Infelizmente ainda hoje a tatuagem sofre muito preconceito, mesmo tento a cada dia seu aspecto artístico e ideológico cada vez mais renegado. Por isso é de extrema importância que o governo crie leis, que deem o direito de liberdade ao indivíduo, evitando que venha a sofre algum tipo de preconceito tanto no trabalho quanto no meio público. Outra alternativa seria que as grandes emissoras através de propagandas, novelas e jornais, tentasse implantar como manobra de massa na população.