O fenômeno da tatuagem surgiu ainda na pré-história em função de cultos e rituais. Atualmente, a marca na pele representa o individualismo, como o registro de ideias e valores, sendo esses positivos e negativos porém, o preconceito ainda se manifesta contra a essa cultura da pintura corporal. Assim, a tatuagem tornou-se, ao longo dos anos, uma forma de explicitar a personalidade. Sendo utilizada na Modernidade pelo marinheiros ingleses para marcar suas rotas e aventuras, a tatuagem alcançou a contemporaneidade entre os jovens e presidiários. Os primeiros buscam uma forma de autonomia e de expressão, enquanto os segundos fazem apologia as drogas e ao crime. Relativamente a isso, no Brasil, o tabu e o preconceito criado pela sociedade é o reflexo dos ensinamentos cristãos da Igreja Católica. Essa, que ainda é a mais frequentada pelos brasileiros, considera a tatuagem um pecado. Consequentemente, essa situação impede uma aberta discussão e informação referente à pintura corporal causando uma distorção do significado e intenção da tatuagem, pelas empresas e órgãos governamentais que, muitas vezes, decidem não contratar um bom profissional devidos às tatuagens que o candidato possui. Fica claro, portanto, que é preciso o desenvolvimento de palestras e exposições, pelo Ministério da Cultura, sobre a tatuagem para a população, para informar sobre essa cultura. Ademais, a Igreja pode abrir discussões e debates sobre o caráter cultural da tatuagem. Além disso, as escolas e a família devem aconselhar, por meio de aulas e diálogo, os jovens para que esses não venham a se arrepender desta marca perpétua: a tatuagem.