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Redação sem título.

Tema de redação: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 01/05/2016

Caetano Velozo, em sua musica "Sampa", revela: "É que Narciso acha feio o que não é espelho". O que o músico e escritor brasileiro relata é que tudo aquilo que não reflete o padrão é dito mau gosto. Seja pelas roupas, pelo cabelo, pelo estilo musical ou pela cor de pele, somos julgados ou até marginalizados e nos olhos da sociedade que vê o diferente com repúdio: a dança vira bagunça; o grafite, pichação; roupa, status; tatuagem, modismo. As milenares expressões artísticas - que podem ser vistas desde as pinturas rupestres; à Mona Lisa, de Da Vinci; e ao grafite na parede - não devem ser tachadas como mais ou menos importantes pela idade. São essas que nos tornam únicos e nos caracterizam como humanos. Mas o preconceito ainda paira sobre os que estão desacostumados com os versos livres e falta de rima nas poesias contemporâneas. Seja do Funk ao Jazz, do Clássico ao Pop, da tinta na tela à tinta na pele; Toda forma de expressão cultural e artística deve ser incentivada. Pois como os índios, que foram julgados por seus corpos nus e pintados, perderam muito de sua cultura e individualismo com a chegada do europeu, também podemos perder muito ao simplesmente recusar o aprendizado que o outro tem a nos passar por meras diferenças. Além disso, também perdemos muito na ditadura com a morte de artistas que se expressavam. Mas mesmo com muita violência à cultura, a arte sobressaiu, e artistas como Chico Buarque não se calaram, mesmo perante a opressão. Sendo assim, cada pessoa é individual pela maneira de pensar, agir e expressar, e muito se tem a aprender com o diferente e oposto. Não se deve oprimir qualquer forma de expressão artística e para que isso não ocorra o governo deve incentivar mais programas como o Valores de Minas que ensina a jovens música, teatro e dança. Além disso, escolas, públicas e privadas, também devem explicar aos alunos a importância da arte, filosofia, sociologia na grade escolar. Com isso, no futuro, não seremos estereotipados por uma tatuagem ou uma roupa. Pois como Caetano Velozo dizia: "à mente apavora aquilo que não é mesmo velho".