Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 28/04/2016

No final de 2014, a apresentadora Poliana Abritta estreou no programa Fantástico da rede Globo gerando bastante repercussão, diante de sua tatuagem na perna. Esse fato apresentou tanto destaque no cenário nacional, pelo fato da sociedade ainda discriminar indivíduos que optam por marcarem suas peles com frases, desenhos e afins. O mercado de trabalho é um forte contribuinte para a manutenção do preconceito social sobre os registros de cores subcutâneas. Muitos indivíduos que são tatuados, diante da busca por emprego, muitas vezes são tratados como inferiores para determinada vaga, pelo simples fato de possuírem peles marcadas. Esses fatos rotineiros acabam revelando uma faceta retrógrada, que muito lembra os judeus na segunda guerra mundial que recebiam marcações e eram hostilizados. Além desses eventos, outro influenciador do pensamento equivocado a cerca das tatuagens está na associação ao crime que muitas instituições sociais tendem a ensinarem. As famílias e as escolas desde cedo já passam para as crianças maus valores sobre quem opta por se tatuar. Com isso, uma marca externa passa a ser vista como determinante de falta de capacidade ou caráter, contribuindo para a perpetuação desse preconceito. Fica claro, portanto, que o comportamento coletivo precisa ser mudado, por conta da existência de julgamentos antecipados sobre indivíduos. As empresas podem iniciar essa mudança partindo para uma avaliação mais justa, tendo como critério a capacidade para determinada vaga, e não a aparência da pele. É necessário, por meio de denúncia, os órgãos competentes averiguarem e punirem contratantes que tratarem de maneira desigual tatuados. Escola e família devem trabalhar em conjunto, mostrando que as pessoas são livres para expressarem quem são em seus corpos, a fim de se reduzir a intolerância.