Tatuagens estão longe de ser uma novidade, na sociedade, é um meio de expressão tradicional e cultural que vem sendo passado de geração a geração. Porém, houve uma época em que ela foi taxada como um determinante de marginal, pois quem as tivesse mesmo que não fosse seria mal visto perante todos. Contudo, é um feito errôneo este pensamento ainda está presente no contemporâneo, é um ato preconceituoso julgar uma pessoa apenas por possuir uma marcar pigmentada em seu corpo. Através do conhecimento que a história proporciona, pode-se observar que povos da antiguidade já possuíam esse costume, de marcar a pele através de tinturas. Visto que, tribos indígenas e clãs familiares continham essa tradição como forma de identificação, rituais de passagem, classificação hierárquica dos seus chefes e demonstração de bravura para os guerreiros. Também, foi muito utilizada pelos nazistas na 2° Guerra Mundial, que gravavam números nos judeus, presos nos campos de concentração. No entanto, houve uma grande evolução no uso da tatuagem, nos dias atuais, logo, não há uma discriminação de caráter, idade ou classe econômica em que ela esteja restrita. Assim sendo, facilmente notório desenhos ou símbolos pigmentados sobre a pele de muitos indivíduos em ambientes livres como a praia. Devido que, tornou-se um ato comum de se tatuar, seja por uma questão emotiva fazendo o nome de um ente querido, também uma crítica social com alguma frase ou pensamento filosófico ou pela estética corporal no caso de algumas mulheres que as fazem para embelezar mais seu corpo. Entretanto, em grandes centros urbanos meliantes fazem delas como um símbolo espe_ cífico de reconhecimento, para os aliados de suas gangues, em que determinadas tattoos eles tem. Deste modo acarreta em uma má impressão delas em uma determinada classe populacional, uma pequena generalização de alguns. Os jovens como ainda é a maior faixa etária que possuem tatuagens, estão expostos essa discriminação de que muitos são bandidos ou estão envolvidos com algum criminoso. Porém, é preciso livrar-se deste julgamento precoce, segundo Sócrates –‘’O que deve caracterizar a juventude é a educação, à modéstia e à justiça’’. Ficar claro, portanto, que existe diversos motivos para fazer uma tatuagem e que não está relacionada ao perfil pessoal, seja social ou econômico. Também deixar evidente que ainda existe muitas adversidades da sociedade contra a quem tenha tatuagens, é preciso deixar em evidência o que já foi dito por Aristóteles –‘’A felicidade é o fim que visam todas as ações humanas’’-, dessa forma é preciso respeitar a opinião e desejos de cada um, dando o direito de cidadão livre. Enfim, são necessárias medidas que combatam e acabem com o preconceito sobre essa questão, com diálogos e palestras em escolas esclarecendo alguns conceitos, propagandas na mídia que corroborem para aceitação de todos e combate a intolerância.