É de conhecimento ecumênico que a tatuagem é uma cultura arcaica, ela surgiu em tribos e clãs cuja finalidade era demonstrar liderança, passagem para o mundo superior e formação de identidade cultural. Nesse sentido há dois fatores que devem ser levado em consideração: a ditadura de ser uma "exposição artesanal ambulante" e a formação do caráter/ identidade. Desse modo, sabe-se que a tatuagem foi disseminada para várias populações, na qual veio se encaixando em distintas classes sociais, quando esta cultura chegou para os prisioneiros, a criação da "marginalização" para com as pessoas tatuadas, dobrou, ou seja, o número de preconceito com estes indivíduos que possuíam algum desenho artístico no corpo, passou a servir de espelho para se criar um código de identificação dos prisioneiros durante a Segunda Guerra mundial. Ademais, possuir uma tatuagem não é sinônimo de ser vandalo, ao contrário, é criar uma história na pele e expor sua cultura. Diante disso, sabe-se que ainda existe o tabu com relação a esta arte, porém, pesquisas apontam que 61,2% dos tatuados possuem o ensino superior ou são formandos, ou seja, mais da metade destas pessoas não ferem a lei por terem uma tatuagem, rompendo, assim, com o conceito de quem possui estas artes não é digno de ter respeito no âmbito social. Portanto, fica claro que através de Organizações Não Governamentais (ONG's) promover palestras em bairros e escolas públicas distintas, explicando o surgimento da tatuagem e a história filosófica por trás destas artes. Além disso, o governo federal deve impor propaganda em TV aberta, conscientizando de uma forma geral, a importância evoluvional de romper com o Tabu (tatuagem), expondo amostras culturais das primeiras tatuagens, tudo isso deve ser realizado em ambientes públicos.