É possível afirmar que o ato de tatuar o próprio corpo não é algo recente na nossa sociedade. Desde a antiguidade, as pessoas utilizavam essas marcas na pele para demonstrar qual clã ou tribo pertenciam, fases da vida e relações de poder. Atualmente, esse costume ainda é presente, mas, para muitos é visto como um ato de marginalização e também existe o risco de contrair doenças em locais inapropriados para se tatuar. Podemos perceber que grande parte da população ainda tem preconceitos sobre tatuagens, talvez porque existe o costume de utiliza-las para simbolizar gangues e grupos criminosos. É evidente a grande rejeição em entrevistas de emprego por simplesmente possuírem essas marcações no corpo. Realmente pode ocorrer casos de apologia ao crime, mas, deve ser levado em consideração o que representa e o real significado. O fato da tatuagem ser uma substância insolúvel aplicado na pele, mostra o real risco de contrair doenças como a HIV e hepatite, uma vez que o pigmento é introduzido com objetos que necessitam de total higiene e esterilização. Nem sempre o estúdio utiliza tintas de boa qualidade aprovadas por órgãos da saúde e nem estão nos padrões exigidos, devido à falta de fiscalização. Nesse sentido, as pessoas devem ser conscientizadas através da mídia e cartazes em locais públicos sobre o real significado da tatuagem, o mundo da arte corporal, que nem sempre é relacionado ao crime, evitando o pré-conceito que muitos são vítimas e acabam desempregados ou discriminados. O governo através da vigilância sanitária deve impor uma maior rigidez na fiscalização frequente dos estúdios, exigir um padrão de tinta ideal, para assim evitar as diversas doenças.