As tatuagens existem há muitos anos, e eram usadas antigamente como forma de representação de algo. Em tribos indígenas, por exemplo, representavam etapas e momentos da vida. No Japão, eram usadas como forma de punição, fazendo o individuo tatuado ser reconhecido por sua criminalidade. Com o tempo a tatuagem foi evoluindo, ganhando novas formas, valores e significados, hoje em dia, é considerada uma arte. A tatuagem atrai jovens e adultos, porém, por mais que muitos achem que não, a tatuagem ainda é alvo de preconceitos, pois envolve questões culturais, religiosas e profissionais. Mas, com ajuda da mídia que mostra ícones com personalidades notórias, a tatuagem vem perdendo esse olhar negativo diante da sociedade. Hoje em dia, o principal foco de preconceito contra os tatuados ainda é o mercado de trabalho, principalmente nas profissões mais tradicionais. A tatuagem é considerada uma expressão corporal muito significante, e é constantemente objeto de estudos. Segundo uma pesquisa sobre tatuagem do jornal O Globo, a maioria dos entrevistados foram mulheres, que disseram que não se arrependeram de terem feito suas respectivas tatuagens, mas todas procuraram fazer em locais que são possíveis de esconder. O mercado de trabalho precisa deixar de lado esse preconceito com os tatuados, expandindo suas vagas, independente das marcas do corpo, elas não interferem na habilidade profissional de nenhum indivíduo. A arte deve ser compreendida e aceita por todos. No caso dos tatuadores, o crescimento no mercado só não é maior pela falta de profissionalização. O que mudaria essa situação seria a criação de escolas de formação de tatuadores, que além das técnicas de desenhos e aplicação de tinta na pele, ensinassem também noções de ética e linguagem artística.