Há séculos, já é possível observar vestígios de tatuagens. Não se sabe como de fato surgiram, entretanto são observáveis alguns motivos: ritos de passagem, marcação do clã ou grupo e décadas depois utilizadas pelos marinheiros e posteriormente pelos prisioneiros. Tatuagem nada mais é do que o desejo de marca o seu corpo seja para relembrar de momentos importantes, seja para se sentir mais belo. Como diz o jornalista John Griffith “mostre-me um homem com uma tatuagem e eu mostro-lhe um homem com um passado interessante”. Antes de tudo, é perceptível a descriminação que os tatuados sofrem atualmente. Há poucos meses, uma grande rede televisa mostrou em uma de suas novelas um personagem com muitas tatuagens como morador de conjunto de habitações precárias e inicialmente uma pessoa de má índole. Revelando desse modo, o preconceito da sociedade perante tais indivíduos. Observa-se ainda que tal aspecto interfere diretamente no mercado de trabalho haja visto que os proprietários de empresas favorecem pessoas que não possuem marcas corporais, principalmente para lidar com o público. Isso ocorre por causa do medo de perder clientes por causa da rejeição da sociedade com os tatuados. Portanto, cabe não só aos pais, como também as escolas de conscientizar a futura geração a aceitar as diferenças do outro. Além da indispensável, interação social que pode ser feita a partir de projetos nos quais os tatuadores podem mostrar seu trabalho e os tatuados podem contar sobre suas experiências e dessa forma abrir a mente da sociedade e mostrar que se tatuar é também uma forma de identidade.