Há 3500 anos, já existiam homens tatuados. As tatuagens serviam para marcar diferentes tribos e simbolizar rituais e passagens dentro dos costumes de cada clã. Atualmente, mesmo não sendo uma pratica moderna, o preconceito que circunda aqueles que fazem a opção de ter marcas permanentes no corpo, ainda é presente. Durante a evolução da sociedade, a tatuagem obteve diversos fins, como por exemplo, para os nazistas marcarem os judeus na 2º guerra mundial; membros de facções criminosas tinham símbolos iguais para se identificarem; marinheiros e militares se utilizavam da mesma para marcar experiências de vida. Devido a ligação com detentos e membros de gangues, sua pratica foi marginalizada, criando preconceitos em torno dos tatuados. A tatuagem é uma marca de expressão, é parte do estilo individual de cada ser humano, que possui liberdade de possuí-la, ou não. O estereótipo criado, vai se esvaindo a medida que a sociedade evolui e estuda sua historia. Hoje, há diversas pessoas em cargos altos e rentáveis que possuem tatuagens, fato que rompe com o pensamento retrógado daqueles que ainda alimentam preconceitos. A aparência não deveria ser forma de avaliar se uma pessoa é possuidora ou não de bom caráter; ou é se é qualificada ou não para certo emprego. Devido a isso, é dever todo Estado garantir o direito de liberdade de expressão e livre de preconceitos, previstos na Constituição Federal e no Código Civil, a partir de medidas sócio-educativas em escolas, faculdades e eventos sociais. Também é preciso que a própria sociedade aceite o próximo e se torne mais altruísta, a partir da desconstrução de preconceitos que parte de cada individuo. Dessa forma, nossa sociedade se tornará mais tolerante para com aqueles que são diferentes do comum.