Estima-se que aproximadamente 50% dos jovens brasileiros são tatuados. A estatística mostra o quanto essa prática vem se popularizando como formação de uma identidade com o passar dos anos e, embora a tatuagem seja um hobby para muitos, ela ainda é um tabu a ser quebrado. Há indícios de que a tatuagem surgiu, há pelo menos 3500 anos, nas tribos antigas como forma de distinção. Pode-se dizer que, atualmente, o uso de tatuagem se tornou comum entre os jovens. Seja simplesmente por acharem bonito, ou como forma de protesto. Por exemplo, uma pessoa “do bem” pode fazer uma tatuagem para ir contra uma sociedade discriminadora acostumada a associar tatuagem à marginalização. Embora o uso da tatuagem seja comum hoje, essa discriminação enraizada historicamente ainda persiste. Em tempos antigos, quem fazia uso de tatuagens era visto como marginal, principalmente porque muitos presidiários tinham suas marcas permanentes. Essa prática de distinção não se remete só ao passado, haja vista que no mercado de trabalho a tatuagem ainda não é bem aceita. Fica claro, portanto, que o uso da tatuagem é um tabu a ser quebrado. A sociedade deve aceitar e não discriminar esse uso, uma vez que a tatuagem não reflete caráter. A começar por aceitar tatuadores como qualquer outra classe trabalhadora, já remete a uma sociedade mais igualitária.