Em discrepância a alguns anos, quando a tatuagem era feita apenas em presidiários, os tempos atuais contemplam tal prática como uma arte, sendo realizada em qualquer indivíduo maior de idade que aprecia o feito. No entanto, ainda há muito preconceito por uma parcela da sociedade em cima desse assunto. A tradicionalidade, ligada ao conservadorismo de algumas pessoas que não admiram as tattoos, resulta em um mau olhar sobre quem possui em seu corpo, algo estampado. Tal preconceito, como todos, pode ser maléfico a sociedade, gerando falsas impressões como a rebeldia e agressividade, além da possibilidade de ocorrer escolhas injustas, quando o assunto é uma entrevista de emprego por exemplo. Além disso, o atual cenário das tatuagens pode também acarretar em uma exclusão social de uma pessoa que não possui nada tatuado, em um determinado grupo, que utilizam na arte, a expressão de sentimentos, valores, ideias e ideais. Portanto, é necessário uma autoavaliação e um pensamento crítico, baseado no senso comum, para que seja observado se tal desenho, forma e/ou palavra, irá atrapalhar a vida profissional, social ou religiosa do indivíduo que realizara uma tatuagem, além da transferência, seja oral ou tele comunicativa, de que a arte de “desenhar na pele”, não deve trazer falsas impressões mas sim, mais diversidade e identidade a cada uma das pessoas.