O costume de customizar o corpo já está tão presente na sociedade, que é praticamente impossível achar alguém que não tenha uma identidade corporal, seja está imposta para representar um grupo ou uma característica original da pessoa. Escolas, empresas e times de futebol são exemplos de grupos que utilizam um padrão de customização corporal para serem representados por seus integrantes, e este é apenas um tipo de utilização do corpo como tela. O conceito de liberdade individual já garante a cada um o direito de fazer o que bem entender com sua vida, desde que não afete outrem, isso inclui alterar características do corpo como bem entender. Uma frase comum do movimento feminista já indica essa ideia, "Meu corpo, minhas regras", algo que deve ser de conhecimento e entendimento da sociedade, impulsionando a compreensão de outras culturas e consequentemente maior respeito aos direitos humanos. No entanto, é fato de que existem problemas de saúde com o ato de se tatuar, visto que não é comum para o corpo a substancia que vai ser misturada na pele, muitas vezes isso depende do organismo de quem faz a tatuagem, porém poucas pessoas buscam se informar antes de buscar tal forma de customização. Dentre as formas de conscientizar a sociedade dessa liberdade de expressão pelo corpo e da necessidade de se informar antes de fazer alterações que podem ser tão prejudiciais ao organismo, uma das mais efetivas é a implementação de tal ideia na educação, como já é feito pela aula de sociologia. Porém, são necessárias medidas que deem continuidade ao mesmo propósito, um exemplo é a divulgação de campanhas em escolas que espalhem a ideia defendida, bem como os efeitos negativos que a arte de se tatuar pode vir a causar.