Identificação. Segregação. Expressão. Classe Social. Manifestação. Esses termos se remetem de forma direta ou indireta à tatuagem. Uma arte que assumiu características diversas de acordo com o contexto histórico e época inserida, podendo apresentar-se como algo positivo ou negativo. No entanto, atualmente ela tornou-se um modismo, embora seja estigmatizada por uma parcela da sociedade. Precipuamente, mesmo que a tatuagem tenha se tornado comum na população ainda há preconceito. Isso se deve, indubitavelmente, ao teor negativo do século XX, no qual as marcas eram obtidas principalmente por marginais. Por conseguinte, indivíduos tatuados eram comprometidos tanto no âmbito profissional como nos relacionamentos. Por outro lado, com a chegada do século XXI, as tatuagens se expõem como estética. Acarretando como público alvo principalmente jovens entre dezenove e vinte e cinco anos , ela tem sido usada para registrar biografias, passatempos e peculiaridades do tatuado. Nesse ínterim, vem representando a liberdade e domínio do corpo. Todavia, o exagero ainda é contraindicado, pois pode se transformar num ciclo vicioso. Dessa maneira, a tatuagem, ainda que inconstante tem ganhado espaço como algo positivo e subjetivo ao indivíduo. É preciso, portanto, que o Governo Federal invista em campanhas publicitárias ligadas a liberdade de expressão, contrapondo os preconceitos, além da participação das instituições de ensino alertando os alunos em relação ao exagero e vício. Assim sendo, o outro deve ser respeitado com suas marcas e opiniões.