Tatuar é o ato de pintar permanentemente a pele, podendo ser um ato de expressão da personalidade individual ou do grupo ao qual o ser pertence. No entanto, a marginalização do assunto leva à criação de vários estereótipos e preconceitos favorecendo meios para que esse ato venha a ser realmente prejudicial ao sujeito que o pratica. A associação de pessoas tatuadas a presidiários nos leva a uma das maiores problemáticas do assunto, que são os preconceitos e estereótipos em torno da pessoa que se tatua. Essa associação se perdura a muito tempo e leva a marginalização dos tatuados, porém essa aproximação se mostra errônea uma vez que a maioria dos que se tatuam são pessoas livres e com um grau de escolaridade elevada, desmistificando esse preconceito. Além de que, essa discriminação alimentada pela ignorância no assunto pode levar com que a pessoa busque locais inadequados para se tatuar. A marginalização do ato pode levar o indivíduos a procurarem locais não adequado para tal finalidade e com profissionais despreparados, isso coloca a saúde do ser em risco pois esse meio é propício para a transmissão de doenças como o HIV. Portanto, percebe-se que se tatuar, é uma forma de expressão cultural, própria ou coletiva que enfrenta problemas de aceitação na sociedade pelos estereótipos que carrega. Por isso deve-se desconstruir esses preconceitos com a promoção de diálogos e debates nas escolas e nos lares e também uma ampla divulgação na mídia e por parte dos governantes, necessita-se de uma maior fiscalização dos locais que fornecem esse tipo de serviço para evitar a propagação de doenças. E assim garantimos o direito que temos de nos expressar da maneira como quisermos.