O culto ao corpo e a valorização da arte não são características modernas. Na Grécia Antiga, cuidar do corpo era sinônimo de enaltecimento social. As tatuagens se encaixam nesses dois tópicos e representam muito além de simples imagens, mas o reconhecimento da identidade. Até pouco tempo, as tatuagens eram vistas como sinônimo de rebeldia, de formação de gangues e outros pontos negativos. É inegável que ainda hoje encontra-se o preconceito envolto nessa questão, no entanto, a modernidade trouxe consigo maior entendimento a respeito das tatuagens e as apresentam como artes pintadas na pele. Hoje, as tatuagens aparecem como sinônimo de liberdade. Cada pessoa entende seu próprio corpo e possui total direito naquilo que lhe pertence. Representar uma conquista, um momento ou data especial, representar o eu; assim se conceitua o objetivo de uma tatuagem. Com base no que foi exposto, portanto, fica claro que, na sociedade moderna, a tatuagem vem tornar exposta a identidade. É importante possuir o discernimento que o corpo é propriedade individual e cada pessoa resolve como representá-lo. O respeito é, antes de tudo, a base para uma sociedade sem preconceitos.