Título da redação:

A obra de arte do corpo humano

Tema de redação: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 16/04/2016

A tatuagem surgiu a cerca de 3.500 anos atrás como forma de marcar ritos de passagem e seu significado foi se alternando ao longo do tempo, até se tornar o que é hoje: uma marca particular do indivíduo. Porém, mesmo com esse novo aspecto social a tatuagem ainda é vista de forma marginalizada por parte da população. Há alguns anos a tatuagem não era vista como arte, mas como bizarrice em um cenário que mulheres tatuadas era atração em circos, e com a função de identificar grupos criminosos ou a margem da sociedade, como ocorreu com os judeus na Segunda Guerra Mundial. Diante disto mesmo que nos dias atuais tatuar o corpo seja considerado uma arte para alguns, muitas pessoas são descriminadas por marcar seu corpo de forma permanente, tanto que uma tatuagem, em alguns casos, impede um indivíduo de conseguir um emprego, por ainda ser vista como um reduto de marginal. Entretanto, ao contrário do senso comum os tatuados não são marginais e sim jovem com ensino superior, de médio e alto poder aquisitivo e que cerca de 50% deles possuem uma religião, mesmo que a tatuagem não seja bem vista aos olhos das igrejas. Homens e mulheres utilizam esses desenhos e frases, marcados em suas peles, como um acessório, algo que os identifique e tornem seus corpos mais atraentes. Alguns consideram seus corpos telas em branco e a tatuagem como a tinta que compõe a obra prima. Portanto, inseridos no contexto social do século XXI e da nova geração, a tatuagem não deve ser vista como algo ruim, e principalmente algo que impeça pessoas de conquistar o emprego dos seus sonhos. uma arte corporal não determina a capacidade do indivíduo de exercer com competência qualquer cargo que seja, e mesmo que indique parte da personalidade de cada um, não permite julgamentos completos e precisos. Por isso não deve ser considerada uma característica eliminatória em nenhum julgamento, seja ele pessoal ou profissional.