Se torna cada vez mais frequente ver corpos tatuados em distintos setores sociais, sem restrições de gênero. É notório que a tatuagem deixou de ser pratica exclusiva da marginalidade, começando a ser inserida em novos contextos sociais, ganhando então, novos significados. Ernest Becker através de seu livro, A negação da morte, argumenta que "A cultura é uma defesa contra o sentimento de opressão, futilidade e perdição. Culturas são cheias de valores e belezas que te fazem sentir que a vida é significativa, com um significado duradouro, mesmo sendo limitado". Então, pode-se dizer que as tatuagens são expressões culturais e individuais, transparecendo assim a identidade de um ser. Na Índia por exemplo, existe a pintura corporal utilizada por tintas naturais. Cada tribo possui uma técnica e um diferente modo de fazer os desenhos, tomando diversos significados, diferenciando uma tribo da outra, logo, se tornando uma identificação. Finalizando, o ato de se tatuar uma construção de identidade e individualidade de uma pessoa a fim de, deixar de ser um modismo contemporâneo. Entretanto, no geral, as pessoas sentem medo do futuro e se agarram a um lema, um clichê familiar que se acha significativo para dar sentido à vida, principalmente quando sua moral está sob pressão ou quando está realmente empolgado com algo bom, mas a questão é que, em qualquer um desses eventos, o clichê não parece ser um clichê. Isso parece ter um significado especial na formação da identidade do ser humano.