Quando se pensa no filme Princesinha de Luxo da década de 60, muitos imaginam Audrey Hepburn com a sua piteira. Longe do glamour das telinhas e décadas depois, o tabagismo é visto como moléstia social. Adam Smith, o pai da economia moderna, observou bem ao relatar que por trás de toda ação é o lucro o protagonista. Neste caso, as empresas do fumo estão muito longe de se preocuparem com a saúde de seus consumidores. Desde a década de 60, pesquisas vêm relacionando o uso do tabaco ao cancêr de pulmão. O Dr. Daniel Deheinzelin do Hospital do Cancêr de São Paulo, alerta sobre a nicotina viciar mais que a cocaína. Isso explica o fato de apenas 3% - de um total de 80% dos fumantes que dizem querer parar - conseguir largar o vício - vale ressaltar que depois de pelo menos cinco tentativas. Medidas já vem sendo feitas na tentativa de combater essa droga. Em 2014 uma lei, conhecida como Lei Antifumo, começou a vigorar. Nela fica proibido fumar em locais fechados públicos e privados, até mesmo em locais semi-fechamos, protegidos, por exemplo, apenas por um toldo. O dono do estabelecimento que não cumprir com a lei será multado. Criar leis não vai adiantar se não houver uma fiscalização. Cada cidade deveria ter seus próprios técnicos de vigilância. O próprio não fumante deveria denunciar em casos ilícitos. É fato que a propaganda do fumo vem sendo restrita, no entanto eles ainda têm papel de destaque nas prateleiras dos supermercados. Esse é outro ponto que deve ser alterado. Em terceiro plano, não só o dono do estabelecimento deveria ser multado, mas também o fumante. Para terminar, aumentar os impostos diminui o uso. Estima-se que para cada 10% de aumento, o consumo caia 8%. Para que isso funcione, as fronteiras devem ser mais protegidas para evitar o contrabando.