O cigarro é uma das drogas mais populares no período contemporâneo,fato que é derivado da herança de consumo de substâncias do gênero no século XX. Várias pessoas, em escala global, estimuladas por filmes norte-americanos, movimento hippie e propagandas midiáticas, passaram a consumir o tabaco com o intuito de obter um perfil popular construído pela sociedade ou de conseguir prazer. No entanto, os malefícios dessa droga só foram constatados em 1962 pelo governo inglês. Atualmente, devido à globalização e ao avanço científico, houve uma intensa integração tecnológica entres diversos países, propiciando a disseminação de diversos estudos envolvendo os impactos negativos do cigarro, como comprovações que apontam a maior propensão, em fumantes, a sofrer doenças e a ter um pior desempenho na vida sexual e esportiva. Contudo, em função da persistência do hábito de fumar cigarro, segundo a Editora Abril, morrem 3,5 milhões de pessoas por ano vítimas dessa prática. Logo, medidas precisam ser tomadas para reverter esse quadro, assim, com base no tratado militar "Arte da Guerra", a melhor defesa contra um inimigo é conhecê-lo e entendê-lo. Sendo assim, convém salientar que a permanência do tabagismo se deve, sobretudo, a dois fatores: ao fato do tabaco ser uma das principais fontes de receita e devido à dependência química originada por esse produto. Adam Smith dizia que o tabaco não era um produto vital, mas era altamente consumido, o que fazia dele um objeto ideal para ser comercializado. Por outro lado, de acordo com a Abril, 80% das pessoas desejam parar de fumar, porém apenas 3% conseguem. Além disso, estima-se que 90% dos fumantes tiveram a limiar dessa prática na adolescência, faixa etária em que o risco é mais elevado a desenvolver vício às drogas. Destarte, levando em conta que pessoas não fumantes, mas expostas a nicotina pelo ar, também estão sujeitas aos mesmos problemas de saúde oriundos do fumo,é imprescindível que os governos municipais construam fumódromos, a fim de não deixar os fumantes prejudicarem a saúde de pessoas inocentes. Ademais, é fundamental que o Poder Legislativo proíba o consumo de cigarros fora desses locais para tal prática e que Organizações não governamentais voltadas à área de saúde em parceria com a sociedade fiscalize e denuncie essas infrações. Por fim, cabe à família a educação e a conscientização dos jovens acerca dos problemas de saúde desencadeados pelo tabaco, pois esses indivíduos, além de representarem a geração futura, são os mais afetados pela dependência ao cigarro.