Atualmente, o tabaco, é uma das drogas mais consumidas no Brasil, mesmo que, a médio e longo prazo, seja causador de diversas doenças na vida do usuário ativo. No entanto, mesmo gerando sérias consequências, o numero de fumantes só aumenta a cada ano. Convém lembrar que, de acordo com a OMS, Organização Mundial da Saúde, droga é toda substancia, sintética ou natural, que quando consumida ou administrada por um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções, logo, o cigarro se classifica como uma droga e pode ser prejudicial à vida do usuário. Uma vez que, provoca graves consequências, como bronquite, osteoporose, envelhecimento precoce e mau hálito, além de que, segundo a OMS, o tabaco é o maior causador do câncer de pulmão. Ainda é válido ressaltar a facilidade ao vício que o cigarro acarreta, devido à nicotina, uma substancia presente em sua composição que é liberada no organismo do usuário durante a combustão. De acordo com a OMS, cinco milhões de pessoas por ano morrem devido ao cigarro, no entanto, porque os brasileiros ainda persistem na prática do fumo? O problema está na facilidade que o dependente tem para comprar o produto, visto que no Brasil é legalizado o consumo e a venda, logo, em qualquer lugar comercial, é possível comprar o cigarro por um preço acessível. Como também, de acordo com o doutor Drauzio Varella, a dependência em nicotina é uma doença crônica e incurável, por conseguinte, o usuário que decide deixar de fumar pode desenvolver síndrome de abstinência, na qual se caracteriza por depressões e ansiedade, assim, se torna difícil deixar de fumar o cigarro. Portanto, entende-se que o cigarro está fazendo parte do cotidiano de muitos brasileiros, fato que só tende a piorar, se não tiver uma intervenção eficaz. Logo, se faz necessário que o Ministério da Saúde, integrado ao Sistema Público de Saúde, crie planos e metas para dar assistência a as pessoas que desejam parar de fumar, como a distribuição gratuita, através de postos de saúde, de pastilhas e adesivos de nicotina, para assim dar maior conforto ao dependente químico que solicita ajuda para se curar do vício. Como também, é preciso que a Receita Federal, integrada aos meios da mídia, invista parte de impostos arrecadados em campanhas midiáticas, na qual, utilize de outdoors, TV, rádio e revistas para conscientizar e alertar, de crianças a idosos, os malefícios que o cigarro gera na vida do usuário, evidenciando assim os problemas na saúde que o cigarro provoca.