Desde o início do século XX, com a ascensão cinematográfica norte-americana, o consumo do tabaco intensificou-se, bem como seus efeitos. Diante disso, a mortalidade pelo tabagismo cresceu exponencialmente. Logo, os Estados aboliram a propaganda livre desse produto e apresentaram seus riscos à saúde para a população. Contudo, na contemporaneidade, tal problemática mantém-se presente, contribuindo com essa questão o estímulo ao uso de cigarros e seus semelhantes em filmes e novelas. Ainda, a não proibição definitiva pelos Governos contribui para que estes continuem atuantes na sociedade. Em primeiro lugar, quase 4 milhões de pessoas morrem anualmente pela ingestão do tabaco. Isso se dá, dentre outros motivos, pelo intermédio da falsa sensação de prazer e demonstração de formalidade apresentada por atores em filmes e novelas, atingindo principalmente os jovens. Desse modo, patologias respiratórias, câncer de pulmão e boca refletem como as principais doenças contribuintes para os índices de mortalidade, sobretudo no Brasil, um dos grandes consumidores do tabaco, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em segundo, fruto do capitalismo, o fim do cigarro não ocorre justamente pelo lucro que os mesmos proporcionam para a economia. De acordo com o economista Adam Smith, “Rum, açucar e tabaco não são produtos vitais, mas têm grande consumo, o que faz deles objetos ideais para taxação.” Como razão desse fato, além do sistema capitalista, tem-se o liberalismo econômico, onde o mercado dita as regras. Entende-se, portanto, que o tabagismo no século XXI é prejudicial à saúde da população e precisa ser atenuado. Sendo assim, é dever das instituições de ensino promoverem aulas extracurriculares sobre essa temática. Nesse ínterim, o Poder Público pode proporcionar palestras em detrimento dos malefícios que tal produto causa. Outrossim, por meio da mídia e redes sociais, os Estados devem responsabilizar-se em intensificar o combate ao tabagismo e encontrar outra forma de obter o capital substituinte, o que é observado em nações desenvolvidas como Japão e Canadá.