Há cerca de 60 anos, estudiosos começaram a relacionar o uso do cigarro ao desenvolvimento de doenças degenerativas, entre elas o câncer. Esperava-se, que a partir da divulgação desse estudos, as pessoas se conscientizariam do risco de fumar e pusessem fim a esse hábito. Porém o número de indivíduos que persistem com o vício continuou muito alto. A pesar de ter passado muito tempo e de novas descobertas científicas terem vindo à tona, atualmente, o número de fumantes no mundo ainda é muito alto. O cigarro como uma droga, tem a capacidade de promover a liberação de endorfina, o hormônio do prazer. Essa característica faz com que o cigarro chame muita atenção de diversos público, seja do adolescente, que se encontra em uma fase de grande estres e busca uma forma de aliviá-lo, ou de um trabalhador comum, que durante o expediente quer usa o cigarro como válvula de escape. Por possuir substâncias que deterioram o organismo humano, o cigarro é mais destrutivo que algumas drogas consideradas ilícitas, como por exemplo a maconha. Por esse motivo poderia ser facilmente considerada uma droga ilícita e proibida. Porém os governantes ainda não tomaram essa medida pelo motivo de a indústria do tabagismo ser muito lucrativa, rendendo altos impostos para os cofres nacionais. Para tentar reduzir a quantidade de fumantes, o governo já tomou diversas medidas, entre elas a proibição de fumar em locais fechados e a proibição de anúncios publicitários que promovam o uso do cigarro. Tais medidas surtiram efeito, promovendo a redução do número de fumantes. Porém esse número ainda é muito alto. Para que houvesse uma redução significativa no número de fumantes, deveriam ser sancionadas leis que colocassem o uso do cigarro na ilegalidade, tornando-o uma droga ilícita. Porém não deve ser a única medida. O tratamento e a reabilitação para os dependentes deveria ser ampliado, tornando seu acesso mais fácil para os indivíduos. Estas medidas são necessárias pois não há porquê liberar uma droga que além de deteriorar o organismo do próprio indivíduo que a consome ainda afeta os outras à sua volta.