No século XIX houve a chamada "Belle Époque": uma onda de mudanças culturais que teve origem na França, mas refletiu em todo o mundo. Entre as novidades estava o incentivo - por meio de comerciais de televisão com belas pessoas fumando - ao fumo, fortemente associado ao luxo e elegância. Tal associação traz consequências negativas até os dias atuais, pois, apesar de já se conhecer os perigos à saúde que o cigarro provoca, cerca de 11% da população brasileira ainda fuma, de acordo com o site Agência Brasil. Em 2014 passou a vigorar a Lei Antifumo, proibindo o ato de fumar em ambientes fechados. Porém, devido à falta de fiscalização, cidadãos continuam a desrespeitar tal regra. Com isso, além do próprio indivíduo comprometer sua saúde - uma vez que o Ministério da Saúde já advertiu a população sobre o risco de câncer de pulmão, por exemplo - as outras pessoas do recinto, ao respirarem a fumaça do cigarro, sofrerão também as consequências. Além disso, faltam mais alertas à sociedade a respeito do tabagismo e seus malefícios. Porque, ainda no século XXI, existem cidadãos que associam o fumo à beleza e vida luxuosa, um reflexo da época onde não se conheciam as doenças causadas por ele e eram exibidas propagandas mostrando jovens felizes e saudáveis fumando. Dessa forma, os meios de comunicação acabavam moldando a mentalidade das pessoas, uma capacidade já estudada e comprovada pelo sociólogo Theodor Adorno. Portanto, medidas são necessárias para resolver os impasses. Para isso, é preciso que a Polícia Civil crie um disk denúncias, em que sempre quando houver alguém desrespeitando a Lei Antifumo, a sociedade tenha a quem recorrer. Ademais, como já comprovada a eficácia da Mídia em convencer, seria interessante o Ministério da Saúde, junto da Mídia, elaborar propagandas de alerta sobre as doenças ligadas ao cigarro, exibidas em diversos horários. Logo, gradualmente o tabagismo será combatido e eliminado.