Muito se debate acerca da saúde e do bem-estar das pessoas. Logo, deve-se analisar as causas de aproximadamente um bilhão de pessoas serem fumantes e as consequências do uso do tabaco. É relevante citar que, de acordo com dados da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), a geração de brasileiros nascida a partir da década de 80, começa a fumar, em média, aos 17 anos. Isso porque 48,6% dos jovens relataram ter percebido propagandas pró-tabaco, ante 38,7% dos adultos, comprovando que os jovens são mais sensíveis à propaganda, o que motiva a indústria a tentar atingi-los nas ações de promoção e propaganda de produtos do tabaco. Além disso, muitos jovens são facilmente influenciados pelo meio em que vivem e, não veem problemas em fumar, se isso for necessário para que sejam melhor vistos pelo seu grupo de “amigos”. Por consequência desse precoce envolvimento com o tabaco, torna-se mais difícil combater o vício, o que desencadeia uma série de problemas, tais como o infarto ou até mesmo o câncer de pulmão, em que, no Brasil, o tabagismo é responsável por 90% dos casos e, um terço dos outros 10% é causado pela fumaça dos cigarros, o que afeta os chamados “fumantes passivos”. Em suma, deve-se explorar melhor as ações de controle do tabagismo entre a população de 15 a 24 anos. O MEC (Ministério da Educação) em parceria com o MS (Ministério da Saúde), deve promover palestras nas escolas e universidades para esclarecer e conscientizar os jovens sobre os riscos causados pelo tabagismo. Além disso, o MC (Ministério das Comunicações), deve promover propagandas obrigatórias sobre os malefícios do tabaco nas rádios e canais de televisão aberta, para que se tenha conhecimento geral dos danos causados pelo tabaco