É possível afirmar que o tabagismo atual se dá por diversas formas, a facilidade do acesso ao consumo é uma das causas principais, aliado à um apelo de certa forma emocional que se construiu na sociedade de que trás um suposto conforto para problemas existenciais ao indivíduo que usa. Em relação ao fato de não existir uma dificuldade ao acesso do produto é algo muito prejudicial, pois é uma droga lícita, ou seja, um malefício que é fabricado, comercializado, uma fonte de altos lucros à empresas de portes multinacionais que aproveitam a dependência dos sujeitos ao cigarro. Muitas vezes as leis não são cumpridas, como em muitos casos a venda para menores de idade e o contrabando, o que aumenta o acesso ao tabagismo com facilidade. Outrossim é a diversificação ao uso, meios de certa forma apelativo, de que fumar é bom, ou que quem consome o cigarro ganha status, enfim, formas pra provocar o "fetiche", um consumo em massa, como já foi proposto nos estudos sobre a Indústria Cultural através da Escola Frankfurtiana, com pensadores como Valter Bejnamin, Adorno e Horkheimer, e isso se assemelha muito com o uso do cigarro, de que sua utilização trás satisfação, um sentimento de prazer, contudo somente prejudicar quem é dependente desse mal. Dessa forma é necessário uma mudança, o governo federal aumentar a fiscalização, para impedir o contrabando e o barramento do uso para menores de 18 anos, com isso diminui o acesso aos jovens, impedindo um futuro vício que pode se desenvolver, além de campanhas juntamente com organizações não governamentais, com palestras para explicar sobre o mal que acarreta o contínuo uso do tabaco e uma maior intervenção em ajuda para clínicas de recuperação, assim essa situação pode ser melhor combatida.