O consumo de drogas ilícitas e lícitas, ocorre por motivos psicológicos, físicos, sentimentais e culturais, sendo que com o tabaco não é diferente. Assim, desde a sua descoberta até os anos de 1950, haviam somente pontos positivos para o fumo, já que essa droga apenas aliviava o estresse e os transtornos pessoais, produzia a sensação de prazer no cérebro e inseria as pessoas nos hábitos comuns da sociedade. Porém, a partir de 1962, primeiramente com o governo inglês, o mundo começou a entender que o cigarro também tem pontos negativos tenebrosos.  De fato, os cidadãos do século XXI, já sabem que fumar acarreta diversos tipos de câncer, falecimentos, fadiga e problemas respiratórios. Por isso, muitos países criam leis que proíbem o fumo em espaços fechados, seja público ou privado e locais de lazer ou prática de esportes. Além disso, extinguem as propagandas televisivas e aumentam cada vez mais a arrecadação de impostos com as vendas da droga, uma vez que podem fornecer terapias, remédios, tratamentos e com o produto mais caro, também fica possível diminuir o número de consumidores. Inclusive, muitos pontos de venda não podem mais ter publicidade para o cigarro e as embalagens devem ter imagens e mensagens impactantes sobre os danos do tabaco, tanto nas faces, como nas laterais.  Entretanto, mesmo com todos esses malefícios conhecidos mundialmente, a taxa de fumantes e óbitos advindos dessa prática são bem expressivos. Certamente, isso acontece porque o fumo continua sendo um escape dos problemas e prova de aceitação num certo meio, desse modo, filmes, séries e novelas mostram pessoas que fumam, mas apenas refletem a realidade. Ademais, a indústria do fumo utiliza o marketing como uma ferramenta, ou seja, vendem cigarros com filtros, sabores e patrocinam eventos, famosos e esportistas. Contudo, o foco são os adolescentes, visto que, segundo a BAT, fumar desde muito cedo pode garantir um comprador por mais de 30 anos. De acordo com Daniel Deheinzelin, essa droga vicia em até duas semanas e o fim do consumo requer inúmeras tentativas, todavia, dos muitos que tentam, apenas 3% alcançam o objetivo final.  Portanto, as nações devem dar subsídios financeiros para as empresas que migrarem para áreas diferentes do cigarro, no entanto, podem cobrar mais impostos das que permanecerem, como também as Secretarias de Saúde, juntamente com os ex-fumantes, precisam utilizar a mídia, as redes sociais e promover palestras em hospitais, escolas e empresas, principalmente para mostrar como largar a nicotina. Mas, as Secretarias de Segurança precisam prender e multar severamente os contrabandistas dessa droga. Enfim, o fumo tem que estar afastado da humanidade ao máximo.