Durante o início do século XX, o cigarro passou a ser culturalmente usado pela a sociedade de todo o mundo, tornando-se, em 1900, o principal produto de tabaco produzido e vendido. Atualmente, mesmo tendo conhecimento de todos os seus malefícios, o cigarro é a segunda droga lícita mais vendida do país, ficando atrás apenas das bebidas alcoólicas. Para tentar coibir esse cenário, em 2011, foi a provada a Lei 12.546 que proíbe o ato de fumar em locais de uso coletivo. Com isso, estariam preservando os fumantes passivos, no entanto a falta de fiscalização nesses locais ainda é um problema. Embora se pense que somente quem está tragando o cigarro -fumante ativo- sofra as consequências, nota-se que, de acordo com estudos, os fumantes passivos -indivíduo que não fuma mas acaba respirando a fumaça ao seu redor- pode ter os mesmo riscos de obter câncer de pulmão. Uma vez que, de acordo com a Sociedade de Câncer da Nova Zelândia, o fumo passivo é a terceira dentre as principais causas de morte no país, após o fumo ativo e o uso de álcool. De modo que, a fumaça proveniente do cigarro carrega diversos elementos cancerígenos que acabam entrando nas vias respiratórias dos fumantes ativos, em maior parcela, e passivos gerando diversos problemas de saúde, além do câncer, como doenças respiratórias, em caso de mulheres grávidas geram comprometimento do desenvolvimento do feto, problemas no coração, entre outros. Somado a isso, a lei que proíbe o fumo em locais de uso coletivo foi de grande ajuda para preservar o fumante passivo, mas não foi a solução. Isso porque, a falta de fiscalização ainda é um problema, não há garantia que as pessoas iram respeitar as normas sem o devido policiamento. Junto a isso, o número crescente de usuários de cigarro é alarmante, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 12,2% da sociedade brasileira é composta de fumantes, ou seja, certamente todas a população é ou já foi alguma vez na vida do tabagismo, ativamente ou passivamente. Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para por fim ao tabagismo. Para tanto, o Estado deve comprometer-se em fiscalizar os locais onde foram proibido o uso de cigarro, para que haja cumprimento da lei. Conjuntamente, a mídia deve se comprometer em vincular mais propagandas que alertem os malefícios do fumo, banalizando personagens de novelas, séries, filmes e propagandas que estimulam o uso do cigarro. Assim, tornando mais dificultoso a perpetuação da cultura do tabagismo.