Todo ano, milhões de pessoas morrem vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo, um problema social crônico que acarreta consequências danosas a população. Isso se evidencia não apenas pelos impactos nos relacionamentos interpessoais do fumante mas também pelos altos gastos públicos com a saúde. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Daí a necessidade intrínseca do relacionamento interpessoal dos indivíduos que, no caso dos usuários de cigarro, torna-se prejudicada, já que a pessoas não-fumantes evitam a proximidade com as toxinas da fumaça, liberadas na queima do tabaco, como forma de prevenção, evitando o uso passivo desses elementos, o quais matam cerca de 2600 pessoas, todo ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer ( INCA). Além disso, o consumo de cigarro causa doenças crônicas, principalmente no sistema respiratório, como câncer de boca, laringe e pulmão, bem como leucemia, infarto impotência sexual. O tratamento desses pacientes oneram os gastos públicos que, no último ano, foi de 21 bilhões, cerca de 30 % das verbas destinadas a saúde, 3,5 vezes maior do que a Receita Federal arrecadou como os produtos derivados do tabaco no mesmo período. A fim de minimizar os problemas causados pelo uso do tabaco e suas consequências, o Estado deve, portanto, investir na compreensão da população quanto aos danos causados pelo cigarro, utilizando-se de ferramentas como palestras e debates, em escolas e universidades, expondo os malefícios do uso desses tipos de produto, a fim de alcançar o público jovem prevenindo-os do ingresso, bem como a proativa iniciativa do terceiro setor, na criação de clínicas de combate ao vício do tabagismo. Já no âmbito familiar, a colaboração dos adultos quanto a discrição ao fumar na presença de crianças e adolescentes.